
Após as eleições dos Estados Unidos, o BTC já renovou seguidas altas históricas pelo menos umas cinco vezes, chegando a bater acima de US$ 93 mil, o que já nos da motivos para acreditar nos 100k. Em reais, o valor da maior criptomoeda passou os R$ 500 mil.
A barreira dos US$ 100 mil está próxima de ser batida, provavelmente ainda 2024, segundo os especialistas. Independentemente da data para isso acontecer, é inevitável e questão de tempo o bitcoin bater o recorde dos seis dígitos de preço.
Há quatro motivos para acreditar no impulso que o BTC precisa para chegar lá:
1) Efeito pós-halving
O halving, evento que corta pela metade a oferta de Bitcoin e a recompensa dos mineradores, gerando o efeito escassez da moeda, ocorreu em abril deste ano. Historicamente, cerca 180 dias após esse movimento, o BTC começa a ter um rali de preço.

2) Corte de juros
O Fed (Federal Reserve), banco central americano, iniciou em setembro sua flexibilização da política monetária, cortando os juros básicos em 0,5% ponto. Em novembro, houve outra redução de 0,25%.
Agora, a taxa básica da maior economia mundial está entre 4,5% e 4,75%. A expectativa é de novos cortes, sequenciais ou intercalados, nos próximos meses. Quando há corte de juros, aumenta o interesse dos investidores por ativos de risco, o que inclui o Bitcoin e as criptomoedas, potencializando o aumento de preço.
3) Efeito Trump
O resultado das eleições presidenciais dos Estados Unidos teve impacto imediato com a valorização do bitcoin em 30% só no mês de novembro. Donald Trump é o presidente mais “pró-cripto” da história e, quando assumir o mandato a partir de 2025, a euforia de mercado deve prosseguir nos primeiros meses de seu governo. Clique aqui para entender como a eleição americana afeta o BTC.
4) M2
Esse é o indicador de liquidez global, ou seja, o dinheiro em circulação no mercado mundial fornecido pelos governos. Quanto mais dinheiro tradicional disponível, mais favorável é ao preço do bitcoin.
O suprimento de dinheiro M2 calcula todo o dinheiro e depósitos bancários de curto prazo nos EUA e em outros países. Seu crescimento gráfico (veja aqui) está ligado historicamente com os ciclos de alta anteriores do BTC.
Nesse contexto, a maior circulação de dinheiro causa inflação – e muitos investidores buscam proteção contra isso justamente no Bitcoin, por ser uma moeda digital com princípio deflacionário.
Conclusão: o que esperar?
O atual movimento do Bitcoin é de descoberta de novos topos de preço. E é claro que pode haver correções pontuais no meio do caminho. Contudo, segundo especialistas e gráficos de mercado, a moeda pode romper marcas de US$ 150 mil a US$ 200 mil em 2025. Resta estar comprado e ver a história acontecer!