Após bater seu ATH (All Time High) em janeiro nos 109 mil dólares, o preço do BTC em fevereiro e março está seguindo na zona de acumulação, oscilando no canal de 78 mil dólares a 90 mil dólares.
As incertezas macroeconômicas fizeram os investidores puxarem o freio de mão nos ativos de risco, o que incluiu o Bitcoin. Apesar da cautela, há ainda um cenário promissor visando à alta de preço do BTC.
Segundo gráficos e indicadores, estamos em ano de bull market para a maior criptomoeda do mundo. Isso significa que há 5 catalisadores que podem levar o valor do BTC a novos recordes nos próximos meses, próximo ou superior a 150 mil dólares.
Confira quais são os fatores de otimisto:
1) BTC acompanha a liquidez global
O gráfico do M2 global (dinheiro novo sendo impresso) é o indicador da oferta monetária no mundo. Ele está crescendo nos últimos meses. Historicamente, o Bitcoin acompanha a mesma tendência com até 90 dias de atraso.
Dessa forma, seguindo o mesmo caminho, é possível esperar uma alta nos próximos meses. Soma-se a isso a possibilidade de dois cortes de juros pelo Federal Reserve (Banco Central Americano) a partir de junho, o que injetará maior liquidez na economia.
2) Melhora regulatória
A SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos) montou a força-tarefa para melhorar a regulação do mercado de criptomoedas, o que deve gerar regras mais claras ao setor.
Diante disso, investidores institucionais tendem a sentir maior confiança para investir nos ativos digitais, impulsionando a demanda. A regulação também deve facilitar a criação de novos ETFs (fundos de investimentos) e outros produtos financeiros ligados ao Bitcoin.
3) Reserva de BTC
Donald Trump já assinou a ordem executiva que cria uma reserva soberana de Bitcoin, a partir dos tokens já apreendidos – os americanos já somam 200 mil unidades de BTC confiscadas de criminosos e não vão mais vender.
Além disso, outra forma cogitada de ampliar o estoque de Bitcoins, sem impactar em mais gastos públicos à população americana, seria trocar parte das reservas de ouro já existentes do país por tokens de BTC, considerado o “ouro digital”.
A crescente corrida das nações pelo Bitcoin tenderá, no longo prazo, a influenciar no preço com base na lei da oferta e demanda, já que o ativo é escasso com o passar dos anos por conta do halving.
4) Interesse institucional crescente
Grandes empresas já estão comprando Bitcoin como parte da sua reserva financeira. No exterior, o case mais bem-sucedido é o da Strategy, enquanto a Tesla também já se expôs.
No Brasil, a Méliuz, companhia de cashback listada na Ibovespa, comprou mais de 4 milhões de dólares em Bitcoin para tesouraria.
Segundo pesquisa recente da Coinbase, 67% das grandes empresas pretendem aumentar seus investimentos em cripto este ano. Uma tendência que, ao que tudo indica, veio para ficar.
5) Baleias em movimento
Esses grandes mamíferos, que no universo cripto representam os investidores (pessoas físicas e institucionais) com carteiras acima de 1 mil bitcoins, estão se movimentando desde março. Segundo dados da blockchain, as baleias passaram a acumular 130 mil BTC, em um movimento mais forte desde agosto de 2024.
O que isso significa? É um sinal de confiança dos maiores jogadores desse jogo. Quando instituições e investidores com muito dinheiro começam a acumular, eles não estão se movimentando pensando nos ganhos de curto prazo. Em realidade, enxergam algo maior que está por vir.
Conclusão
Com base no histórico de ciclos anteriores, o ano seguinte ao halving, que ocorreu em abril de 2024, sempre é o mais positivo. Assim, 2025 pode ainda reservar boas surpresas ao Bitcoin. Segundo os especialistas, há 90% de chances do preço superar em breve os 125 mil dólares.
Depois que rompeu o marco de 100 mil dólares, acreditar no potencial de alcançar os 150 mil dólares até dezembro é factível. Vale lembrar sempre que a alta não é linear e sofre altos e baixos até as novas descobertas de preço.
Importante: aqui não fazemos recomendação de investimento, então estude e se informe sobre o mercado cripto para tomar as próprias decisões.
