
Está começando a investir em criptomoedas e se sentindo perdido em meio a tantos termos técnicos? Não se preocupe! Este glossário foi criado especialmente para você, que quer entender e desbravar melhor esse universo tão promissor.
Dicionário cripto de A a Z:
Address
Endereço que serve de Identificação única para receber e enviar criptomoedas. Funciona como o “número da conta” no blockchain.
Airdrop
Esse termo é bastante comum no universo das criptomoedas e se refere a uma estratégia de marketing utilizada por projetos para distribuir tokens (uma espécie de moedas digitais) de forma gratuita para usuários. Imagine que uma nova criptomoeda está sendo lançada. Para ganhar visibilidade e atrair mais usuários para a sua rede, os criadores dessa moeda podem realizar um airdrop. Nesse caso, eles distribuem uma quantidade específica de tokens gratuitos para carteiras digitais como recompensa, após os usuários realizarem alguns testes e missões.
Altseason
Refere-se ao ciclo de alta das criptos alternativas ao bitcoin. Saiba mais aqui.
ATH (All Time High)
Sigla para designar o maior valor de mercado já atingido por uma criptomoeda. Confira aqui o preço das criptomoedas em tempo real.
Altcoin
É o nome utilizado para descrever qualquer criptomoeda que não seja o bitcoin, como ethereum, solana, entre outras milhares. O nome vem da combinação das palavras em inglês “alt” (alternativa) e “coin” (moeda). Entenda aqui sobre as altcoins.
Baleia
Esse é o apelido para designar os grandes investidores com alto volume de criptomoedas em suas carteiras. Para ser considerado uma “baleia”, é preciso armazenar pelo menos 1.000 bitcoins (BTC).
Bear Market
O “mercado de urso”, na tradução em português, é um termo utilizado no mercado financeiro para descrever um período prolongado de queda nos preços de um ativo, seja ele uma ação, um índice ou, no nosso caso, uma criptomoeda. É o oposto do “bull market” (mercado de touro), que representa um período de alta.
Bitcoiner
Pessoa aficionada e engajada em atividades ligadas ao bitcoin. Pode ser um defensor dos fundamentos, holder (aquele que guarda) ou até mesmo minerador da criptomoeda.
Block
Unidade que armazena transações e compõe o blockchain.
Blockchain
Trata-se da tecnologia de registro descentralizado que armazena dados em blocos interligados. Essencial para o funcionamento das criptomoedas. Imagine um “livro contábil” em que cada página é um bloco e cada bloco contém informações sobre uma transação. Essa é a ideia básica por trás da tecnologia blockchain. A diferença é que esse livro não é guardado em um único lugar, mas sim em milhares, ou até milhões de computadores ao redor do mundo.
BTC
Sigla que designa o bitcoin, similar aos tickers de ações de empresas.
Bull Market
O chamado “mercado de touros” representa o período de alta nos preços e otimismo dos investidores.
Cold Wallet
A “carteira fria”, em português, é um dispositivo ou sistema que armazena suas chaves privadas de criptomoedas de forma offline. Chaves privadas são como senhas únicas que dão acesso ao seu dinheiro digital. Offline significa que ela não está conectada à internet.
Criptografia
Ciência da codificação que garante a segurança e a privacidade das transações de criptomoedas.
DeFi
Sigla que se refere a “finanças descentralizadas”. Trata-se do ecossistema de serviços financeiros que funciona sem intermediários, como bancos.
Descentralização
Distribuição de funções e poderes em vez de serem controlados por uma única entidade ou órgão regulador. Fundamental para a filosofia das criptomoedas.
ETF
Sigla inglesa para “Exchange Traded Fund” (fundo de índice). Em resumo, ETFs são fundos de investimento negociados diretamente na Bolsa que buscam replicar a composição de um índice. Desde janeiro, foram lançados na Bolsa dos EUA os ETFs de Bitcoin (BTC) e, posteriormente, o de Ethereum (ETH).
Exchange
Imagine um mercado, mas em vez de frutas e verduras, você compra e vende moedas digitais. Esse mercado virtual é chamado de exchange (ou corretora de criptomoedas).
Fiat Money
Termo usado para se referir a qualquer moeda tradicional, que não tem um valor intrínseco ligado a um bem físico, como ouro ou prata. Em outras palavras, o valor da moeda fiat vem da confiança que as pessoas têm nela, da sua aceitação como meio de pagamento e do respaldo do governo que a emite. Em resumo, refere-se ao sistema fiduciário (fiat) com moedas emitidas por governos, como dólar, euro ou real.
FOMO
Sigla para “Fear of Missing Out”, para se referir ao comportamento do medo de perder oportunidades de lucro, levando a compras impulsivas.
Halving
É o evento que prevê a redução planejada nas recompensas que os mineradores de bitcoin recebem. É considerado a “Copa do Mundo do Bitcoin”, pois os halvings acontecem uma vez a cada quatro anos, em média – mais precisamente, a cada 210 mil blocos de transações. Cada halving reduz pela metade a oferta de bitcoins minerados (entenda aqui o processo).
HODL
Expressão que vem da palavra “hold”, que significa segurar ou manter. No mercado financeiro, refere-se à estratégia de investimento em guardar as criptomoedas a longo prazo, independentemente da volatilidade do mercado.
KYC
Sigla para Know Your Customer, que em português significa “Conheça Seu Cliente”. É um conjunto de procedimentos e normas que as empresas, especialmente as financeiras, utilizam para verificar a identidade e a idoneidade de seus clientes.
Ledger
Imagine um cofre super seguro, mas para suas moedas digitais. É assim que podemos definir um Ledger. Mais tecnicamente, é um tipo específico de hardware wallet, ou seja, um dispositivo físico projetado para armazenar suas chaves privadas de criptomoedas de forma segura e offline.
Liquidez
Facilidade com a qual um ativo pode ser convertido em dinheiro.
Market Cap
O “market capitalization” (capitalização de mercado) refere-se valor total de mercado de uma empresa. A conta é feita pela multiplicação da quantidade de ações existentes pelo valor de cada ação. Já para criptoativos, o market cap é aferido pela multiplicação do preço de mercado unitário do ativo pelo número total de moedas ou tokens em circulação.
Memecoins
Como o próprio nome sugere, essas são as criptomoedas criadas a partir de memes, personagens e tendências que viralizam na internet. O grande potencial de valorização desse tipo de moeda no curto prazo é diretamente proporcional ao alto risco de perdas financeiras, isso porque são muito mais voláteis do que o bitcoin e outras altcoins.
Node
Um node (ou nó) em criptomoedas, especialmente em redes blockchain, é basicamente um computador conectado a uma rede P2P (peer-to-peer) que verifica e valida transações. Imagine-o como um computador individual que faz parte de um grande banco de dados distribuído.
P2P
Trata-se da abreviação de Peer-to-Peer (ponto a ponto em português), como parte de um modelo de rede de computadores, no qual cada dispositivo conectado (chamado de “peer”) funciona simultaneamente como cliente e servidor. Isso significa que cada “peer” pode compartilhar recursos, como arquivos, dados ou serviços, diretamente com outros “peers” da rede, sem a necessidade de um servidor centralizado que controle todas as operações.
Token
Em português, significa ficha ou símbolo. Já no universo das criptomoedas, a palavra ganhou um significado mais específico, referindo-se a uma unidade de valor que representa algo em um determinado sistema. Ou seja, são moedas digitais dentro da tecnologia blockchain.
Satoshi Nakamoto
Esse é o pseudônimo do criador anônimo do bitcoin (BTC). Há um mistério até hoje sobre sua identidade, que pode ser uma pessoa física ou um grupo de indivíduos.
Satoshis
Satoshi é a menor unidade divisível do bitcoin, a criptomoeda pioneira. Imagine o Satoshi como o centavo do real ou o cent do dólar, mas em uma escala muito menor. Cada bitcoin equivale a 100 milhões de satoshis (ou sats).
Shitcoins
Termo pejorativo para se referir a criptomoedas sem fundamentos nem potencial de valorização.
Smart Contract
Um “contrato inteligente” é um código em blockchain que executa automaticamente os termos de um contrato. Essa tecnologia ganhou força a partir da rede Ethereum, em 2015.
Staking
Modalidade de renda passiva com investimentos em criptomoedas. É como se os ativos digitais ficassem numa espécie de “poupança” gerando rendimentos.