Desde que foi criado, em 2009, o Bitcoin chegou à sua quarta eleição nos Estados Unidos.
Um fato curioso em cada momento eleitoral, que coincide também com o ciclo de quatro anos do halving, é que o BTC nunca caiu de volta ao seu preço antigo do dia da eleição. Ou seja, posteriormente ao pleito, o bitcoin sempre fica no patamar acima do valor da data das eleições, nunca abaixo ou lateralizado no mesmo preço.

Histórico favorável
Na eleição dos Estados Unidos de 2012, por exemplo, o preço do bitcoin era de quase U$S 11, saltando aproximadamente 12.000%. Depois de 12 meses, bateu a cotação de US$ 1.100.
Na disputa de 2016, o BTC saiu do patamar aproximado de U$S 700 para US$ 18 mil em apenas um ano.
Já em 2020, quando estava cotado a US$ 14 mil, o bitcoin cresceu 478%, indo a US$ 69 mil um ano após o pleito.
Assim, historicamente, sempre ocorre uma disparada crescente de preço. A expectativa dos especialistas é que o Bitcoin possa chegar a US$ 200 mil até o fim de 2025, sobretudo por conta do cenário macroeconômico.
O otimismo se justifica muito por conta também que Donald Trump é considerado o presidente mais “pró-criptomoedas” da história.
No primeiro mandato de Trump (2017-2020), o “bull market” do Bitcoin foi mais forte, com 386 dias de duração – enquanto na gestão Biden (2021-2024), o período de alta durou apenas 37 dias.
Confira aqui em tempo real quanto está valendo o BTC.
Sobre o Bitcoin
Embora o Bitcoin tenha sido criado como uma moeda digital, hoje ele também é visto como uma forma de investimento. É considerado o “ouro digital” do século 21, sendo uma reserva de valor que se maximiza no longo prazo. No curto prazo, sua volatilidade é uma característica notável, com seu preço flutuando bastante diariamente, mês a mês. Por ser um ativo recente no mercado financeiro, muitos investidores consideram o BTC como uma reserva de valor e uma forma de diversificar seus portfólios.
Contudo, é importante lembrar que investir nele envolve riscos por ser um ativo de renda variável. Seu valor pode subir ou descer drasticamente em um curto período. Assim, para quem deseja investir, é recomendado estudar bem o BTC e buscar orientações financeiras de especialistas.
Como praxe, uma dica é investir possivelmente de 1% a 5% de uma carteira diversificada em BTC, sempre com visão de longo prazo, aproveitando os ciclos a cada quatro anos a partir do halving.
Não por acaso, o bitcoin é uma inovação revolucionária que tem o potencial de transformar a forma como pensamos sobre dinheiro e transações financeiras. Mesmo que sua tecnologia possa parecer complexa à primeira vista, entender seus fundamentos – como o que é o blockchain, como funciona a mineração e as vantagens da descentralização – já é um grande passo para quem está começando.
Basicamente, o bitcoin funciona em uma rede chamada blockchain. Esse termo refere-se a um registro público e imutável de todas as transações de Bitcoin, distribuído entre milhares de computadores ao redor do mundo. Cada vez que uma transação é realizada, ela é verificada por um processo chamado de mineração, por meio do qual os mineradores (pessoas ou empresas que utilizam poder computacional) validam e confirmam essas transações.
Uma vez verificada, a transação é adicionada a um bloco e conectada a outros blocos, formando a cadeia de blocos (blockchain). Isso garante que o histórico de transações seja transparente e não possa ser alterado, um dos principais diferenciais do Bitcoin em termos de segurança.
O bitcoin é comprado e vendido apenas no meio digital, sendo cotado globalmente em dólar. Seu topo máximo já chegou a US$ 88 mil por unidade, em novembro de 2024, sobretudo após as eleições americanas.