O Bitcoin vem se consolidando com um ativo de reserva de valor, comparado a “ouro digital”. A adoção institucional crescente desde 2024, que tem injetado bilhões de dólares no mercado, tem mudado o patamar e a relevância da maior criptomoeda, já cotada acima dos 100 mil dólares por unidade (veja aqui o preço em tempo real).
A volatilidade no preço continua, mas a percentuais menores que nos ciclos anteriores, sobretudo nas quedas. Então, diante da consolidação do BTC como ativo estratégico até mesmo em cenários de crise, qual percentual desse ativo é recomendado em uma carteira diversificada de investimentos?
É o que vamos entender neste post, pois a análise leva muito em conta o perfil do investidor.
Bitcoin para o investidor conservador
Para aquele com baixa tolerância ao risco, o foco é na preservação de capital. Mesmo assim, uma pequena exposição a Bitcoin (até 2% da carteira) já pode fazer uma diferença no resultado a médio e longo prazos.
Bitcoin para quem é moderado
Se você é aquele investidor que busca equilíbrio entre segurança e retorno, mas aceita alguma volatilidade, o Bitcoin é ainda a criptomoeda mais estável dentre todas. Nesse caso, uma alocação de 2% a 5% do seu capital é recomendada e pode fazer grande diferença na acumulação de longo prazo.
Bitcoin aos investidores arrojados
A cautela também é necessária aos investidores mais ousados. Nesse caso, para quem possui maior tolerância a risco e busca retornos mais agressivos no tempo e maior diversificação, vale destinar de 5% a 10% ou mais do capital em BTC.
🔍 Estudos e análises
Especialistas sugerem que até mesmo uma alocação de 1% em Bitcoin já pode melhorar o desempenho da carteira diversificada sem aumentar significativamente o risco. Por exemplo: uma simulação mostrou que adicionar 1% de BTC a uma carteira diversificada aumentou o retorno de 298% para 323% entre 2016 e 2025, mantendo a mesma volatilidade.
💡 Dica prática
Comece pequeno, especialmente se você está entrando agora no mundo cripto. Os ETFs (fundos de investimentos listados em bolsa) são formas seguras e reguladas de ter exposição ao Bitcoin sem lidar diretamente com a autocustódia da moeda.