No ‘oceano Bitcoin’, conheça 5 tipos engraçados de investidores

Para quem está começando a explorar o universo do Bitcoin e das criptomoedas, já deve ter se deparado com uns termos um tanto inusitados, tais como: “whole coiner”, “caranguejo”, “tubarão”, “polvo”, “golfinho”, entre outros.

Parece até conversa de pescador, mas na verdade são apelidos (muito usados) para definir perfis de investidores em Bitcoin.

Vale conhecer os principais tipos, de forma simples e divertida. Ideal para entender como esse mundo funciona — e talvez até descobrir em qual categoria você se encaixa.

1) Whole coiner: o investidor da moeda inteira

Vamos começar pelo cobiçado “Whole coiner”. Esse é aquele investidor que possui pelo menos 1 Bitcoin inteiro na carteira. Pode parecer pouco, mas com o preço do Bitcoin na casa dos 100 mil de dólares, acumular um BTC não é tarefa simples.

O Whole Coiner costuma ser visto como um membro da elite cripto. Muitos acreditam que, no futuro, quem tiver 1 BTC será como um dono de terras no Velho Oeste: raro, valioso e respeitado.

Curiosidade: menos de 1 milhão de carteiras possuem 1 BTC ou mais. Ou seja, se você já é um Whole Coiner, parabéns! Isso significa que você faz parte de um clube seleto.

2) Baleias: as titãs do oceano Bitcoin

Se o Whole Coiner é respeitado, imagine então as Baleias. São os investidores que possuem milhares de bitcoins. Estamos falando de figuras lendárias: fundos de investimento, corretoras (exchanges), empresas como a MicroStrategy, e até alguns bilionários excêntricos.

Para ser considerado uma Baleia, é preciso ter armazenado pelo menos 1.000 bitcoins. Se possuir mais de 5 mil unidades, já pode ser considerada uma baleia Jubarte, dominante dos mares de bitcoin.

As Baleias têm tanto BTC que qualquer movimento delas no mercado pode causar ondas — ou seja, derrubar o preço ou fazer subir num piscar de olhos. É como diz o ditado cripto: “quando a baleia espirra, os peixinhos se afogam”.

3) Tubarões: poderosos, mas discretos

Logo abaixo das baleias, vêm os Tubarões. São investidores que acumulam entre 500 e 1.000 BTC. Não chegam a ser baleias, mas estão longe de serem peixes ou sardinhas.

Esses tubarões geralmente são investidores institucionais ou holders veteranos, que compraram e acumularam ao longo dos últimos anos. Eles têm força para influenciar o mercado, mas preferem nadar mais silenciosamente, a fim de adquirir e vender seus tokens contra a maré do mercado.

4) Golfinhos e polvos merecem respeito!

Para ter uma posição de respeito na hierarquia submarina do Bitcoin, ou melhor, do mercado, o investidor que somar de 100 a 500 Bitcoins ostenta o rótulo de “golfinho”, considerado um exímio nadador nas águas voláteis.

Aqueles com 50 a 100 BTC, volume que já é considerado fortuna no preço atual, são designados como “peixes”.

Já as pessoas que carregam de 10 a 50 Bitcoins são tidas como “polvo”.

5) Sardinhas, camarões e caranguejos: a base do mercado

O bitcoiner, que armazena entre 1 e 10 moedas, possui a classificação de “caranguejo“. Esse é o investidor que não vende de jeito nenhum. Mesmo se o preço cair 90%, ele segura firme suas moedinhas. Anda de lado, como o crustáceo, mas está sempre presente. Teimoso? Talvez. Resiliente? Com certeza.

Já os investidores com menos de um BTC em carteira estão na base humilde do ecossistema. São apelidados de “camarão” ou “sardinha”. Geralmente, são pessoas com frações de BTC. Podem estar aprendendo ainda ou investem de forma ocasional. São na maioria usuários do varejo.

Conclusão: e você, qual bicho é no aquário do Bitcoin?

O universo aquático do Bitcoin é cheio de perfis, apelidos e jeitos diferentes de investir. Não existe um tipo certo ou errado: cada um tem seus objetivos, estratégias, capacidades e níveis de risco.

O mais importante é entender o mercado, estudar bem antes de investir e saber seu perfil. Para quem tem menos de um bitcoin, seja uma sardinha consciente. Se virar um tubarão, nade com sabedoria. E se for caranguejo, só não deixe de acompanhar o mercado — mesmo que ande de lado!

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