A corrida de governos sedentos em adquirir e armazenar Bitcoins já começou. O anúncio recente do presidente americno, Donald Trump, em oficializar a reserva soberana de BTC foi a confirmação de um movimento já existente entre países, mas até então não tão claro como agora.
Como se sabe, os Estados Unidos se comprometeram a não vender os 200 mil bitcoins que possuem em estoque por meio de confisco, bem como prometeram estudar novas formas de adquirir a maior criptomoeda do mundo, sem impactar em custos adicionais à população americana.
Ainda em março, saiu a notícia que a Rússia está adotando Bitcoin e outras criptomoedas para negociações de petróleo com a China e a Índia. Se for verdade, só reforça a teoria dos jogos que o Bitcoin será o ativo digital escasso cada vez mais cobiçado pelas nações.
Segundo estudo divulgado pelo site DropsTab, há oito países que já largaram na frente nessa corrida de acumulação de Bitcoins. Confira a lista abaixo.
8 países com mais Bitcoins entesourados
- Estados Unidos: possuem quase 200 mil unidades de bitcoin estocados, a maioria fruto de apreensões de fraudes, com saldo superior a 16 bilhões de dólares.
- China: os chineses, rivais comerciais dos americanos, não ficam atrás e já acumulam um saldo de 194 mil BTCs, quase 15,8 bilhões de dólares.
- Reino Unido: os ingleses detém 61 mil bitcoins, equivalentes a 4,9 bilhões de dólares.
- Reino do Butão: o paíse asiático (pasme!) já ostenta 10,6 mil unidades do token, com uma reserva de quase 900 milhões de dólares.
- El Salvador: na América Latina, é o país com mais bitcoins armazenados. Suas 6,1 mil unidades correspondem a quase 500 milhões de dólares.
- Ucrânia: mesmo em guerra, o país europeu guarda 640 BTCs, boa parte adquirida por meio de doações.
- Venezuela: até o país de Maduro tem em seu tesouro 240 unidades do token, totalizando 22 milhões de dólares.
- Finlândia: o governo desse pequeno país europeu encarteira 85 bitcoins, ou quase 8 milhões de dólares.

Conclusão
A adoção governamental, que deve impulsionar uma corrida global pelo BTC, criará uma nova dinâmica geopolítica. O Bitcoin passará a ser um ativo estratégico a ser disputado (e transacionado) entre governos, assim como acontece com o ouro.
Tal movimento adicionaria um forte fator de demanda, tornando o Bitcoin mais valorizado no longo prazo, ainda mais se considerarmos seu princípio de escassez.
O Bitcoin é um ativo digital classificado como renda variável, com volatilidade de preço diária. Portanto, é preciso ter cautela a investir no curto prazo no segmento de criptomoedas. Adquira antes conhecimento e estudo os fundamentos por trás da maior cripto do mundo.
No longo prazo, os resultados tendem a ser melhores para quem simplesmente guarda o BTC como uma poupança. Deixamos claro que este post não é uma recomendação de investimento. Consulte um especialista antes de investir.